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JUIZ DE FORA - 21/6/2021 - 15:47
Projeto da Biblioteca Murilo Mendes é retomado em ambiente virtual
O projeto “Escola de Escritores” está sendo retomado em ambiente virtual, disponibilizando vagas gratuitas para meninas e meninos de 6 a 11 anos. A ação é desenvolvida pela Biblioteca Municipal Murilo Mendes, vinculada à Prefeitura de Juiz de Fora e gerida pela Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa). As inscrições devem ser formalizadas pelo e-mail escoladeescritoresjf@gmail.com. Basta informar nome e idade, deixar um telefone de contato do responsável e escolher entre as duas turmas disponíveis: quarta-feira, às 15h, ou quinta-feira, às 9h30.
A “Escola de Escritores” que, em 2018, foi premiada pelo Instituto Pró-Livro de São Paulo como uma das dez melhores iniciativas brasileiras de fomento à leitura, na categoria “Biblioteca”, é desenvolvida desde 2014, sob coordenação das arte-educadoras Margareth Marinho e Nilza Rodrigues. A proposta é estimular a formação e a fidelização de novos leitores por meio de oficinas lúdicas, realizadas semanalmente, com duração de uma hora.
Crianças e adolescentes aprendem sobre estilos literários, conhecem livros e outros textos, além de serem incentivados em produções autorais. As atividades sempre incluem brincadeiras, dança, teatro, música e atividades artesanais, o que facilita a compreensão do conteúdo ministrado. Ao final do ano, é lançado um livro com a melhor produção de cada participante.
Margareth Marinho conta que o protocolo de contenção da pandemia levou à suspensão das atividades do projeto no início de 2020. Os pedidos insistentes das alunas e dos alunos, além de pais e responsáveis, levou a equipe da Biblioteca Municipal a lançar um projeto-piloto para testar a funcionalidade das oficinas em ambiente virtual. “Tivemos os primeiros encontros com os antigos participantes do projeto, e o resultado foi muito bom. Decidimos, então, lançar oficialmente a versão virtual da Escola de Escritores, que permite um número maior de participantes, já que não ocorrem encontros físicos. Estamos, inclusive, internacionais, porque dois alunos que se mudaram para Portugal estão acompanhando as aulas,” conta Margareth.
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