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JUIZ DE FORA - 22/6/2021 - 10:33
Professores contam sobre atuação na Escola de Governo durante os 21 anos do departamento
Ao longo dos 21 anos da Escola de Governo da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), muitos foram os professores que passaram pelo departamento, com formas diferentes de lecionar e de lidar com os servidores, que se transformavam em alunos. No entanto, aquela sensação de “estar no lugar certo e na hora certa” é algo que prevalece em todos aqueles que já marcaram seus nomes como professores do departamento da Escola de Governo Municipal.
Nesta segunda reportagem da série DEG 2.1, quatro docentes contam suas experiências sobre o período em que figuravam ou ainda figuram como professores do setor. A atual professora de informática, Monique Húngaro, é categórica ao definir o momento. “Fazer parte da equipe de professores da Escola de Governo me traz uma gratidão imensa pelos meus alunos. Aqui somos desafiados a cada dia para sermos melhores, realizar um trabalho integrador na área de tecnologia, buscar, interpretar e acolher os Servidores Municipais nas suas expectativas. Além de acreditar na cultura e nos valores, tenho muita admiração e orgulho das pessoas que trabalham comigo.”
E não são raros os momentos em que as esferas pessoal e profissional se esbarram. O professor de inglês, Taylor Fonseca, há 10 anos atuando na Escola de Governo, reforça que “o fato de ter liberdade de adaptar o método de ensino ao ritmo de cada turma, aliado a uma relação de trabalho amistosa com meus pares e, somando a tudo isso, a satisfação de ver que meus alunos estão se superando, faz com que eu possa afirmar que trabalhar na Escola de Governo é muito gratificante”. O docente ainda destaca o papel de formação para os alunos. “Tem sido muito gratificante desmistificar a língua inglesa para os servidores municipais que chegam com pouco ou nenhum conhecimento desta língua e que, aos poucos, vão se tornando mais seguros e conseguem um desenvolvimento significativo”, pontua.
Filé mignon e café
“Trabalhar com adultos aposentados ou atuantes na Prefeitura da cidade é o filé mignon das expectativas de todo professor”. É assim que a professora de espanhol, Tatiana Falcão, exemplifica o período em que foi docente da Escola de Governo. “Desde a convivência com a galera do café e da limpeza, a direção, a secretaria, outros professores e os demais profissionais que lá atuam até a interação diária com os alunos que integravam cada turma, foi tudo especial”, completa a profissional, que atuou no departamento entre 2017 e 2018.
Com liberdade para criar dinâmicas, Tatiana conta, com alegria, as aulas práticas de culinária espanhola. “Esses momentos de degustação da culinária dos países de língua espanhola eram muito especiais. Por ter um espaço específico para esses momentos, nossas aulas se tornavam nosso grande lazer”, relembra a docente, que também destaca a interatividade a todo momento com os alunos. “Muitos tinham histórias de viagens e estadias no exterior, em países de língua espanhola, e isso era convertido também em aula. Dessa forma, tive a oportunidade singular de concretizar planejamentos elaborados a muitas mãos! Desde rodas de ‘cantoria’ até bailes típicos envolvendo música, culinária e vestimenta”, ressalta.
Durante oito anos, quem manteve sua rotina diretamente ligada à Escola de Governo foi a professora de inglês Anelisa Rodrigues. “Foi, sem dúvida, uma experiência edificante, enriquecedora e extremamente importante para meu crescimento pessoal e profissional”, destaca.
Para o secretário de Recursos Humanos da PJF, Rogério de Freitas, “o legado que o docente pode construir é gigante. E, atuar diretamente na construção e formação de conhecimento dos servidores municipais torna essa função ainda mais especial, pois, é o mesmo servidor que está numa sala de aula, virtual ou presencial, que vai prestar o atendimento à população posteriormente”.
Instrutoria
Em abril, a prefeita Margarida Salomão assinou o decreto 14.486, que regulamenta o pagamento de gratificação pelo exercício de atividade de instrutor de treinamento, em curso de capacitação, aperfeiçoamento ou formação, promovido pela PJF. A proposta valoriza e reforça a importância do corpo técnico de servidores. O decreto regulamenta trecho da lei municipal nº 8.710, o Estatuto do Servidor. Um avanço significativo do decreto é permitir ao Município que pague instrutores que façam uso da modalidade de Educação à Distância (EAD), visando à modernização da estrutura que a Escola de Governo Municipal oferece aos servidores.
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Foto: Arquivo/PJF
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