A 24ª edição da ExpoAfro será aberta nesta sexta-feira, 10, às 17h30, na Galeria Alternativa II do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), localizado na Avenida Getúlio Vargas 200, Centro. A visitação é gratuita e livre para todos os públicos, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, até 14 de maio. A mostra vai apresentar seis manequins com roupas de orixás (Iansã, Oxum, Ogum, Omolu e Oxalá), além de atabaques, cópias de cartas de alforria de pessoas escravizadas e fotos contando a trajetória política e religiosa da Associação Religiosa e Cultural de Culto Afro Brasileiro Abassa Ya Oya Ynguerecy, responsável pela iniciativa. Ao final da mostra, o público também poderá conferir uma tenda de pretos-velhos, com objetos do tempo da escravidão.
Conforme a coordenadora da casa de santo, Enóia Souza, a mostra,que já é uma tradição em Juiz de Fora, tem como objetivos combater a intolerância religiosa e divulgar a essência das religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda. “É uma ação que também faz parte da política de combate ao racismo e de valorização da cultura negra.”
A 24ª ExpoAfro antecipa as comemorações pelo dia 13 de maio, que, além de ser a data oficial da abolição da escravatura no Brasil, é dedicada aos pretos-velhos. “Nesse dia, teremos cantigas e louvores a eles", conta Enóia.