O primeiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2023, realizado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) em janeiro, apontou índice de infestação de 7, classificado como de "alto risco” pelo Ministério da Saúde.
Graças ao trabalho desempenhado pelos Agentes de Combate às Endemias (ACE), vinculados à Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SSVS), da Secretaria de Saúde (SS), nas ações de prevenção, monitoramento e bloqueio de focos, Juiz de Fora não apresenta aumento no número de casos da doença. Em 2023, foram registrados 26 casos prováveis, com 11 casos confirmados de dengue até o momento, o menor número entre as dez maiores cidades do estado de Minas Gerais.
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Conforme o secretário de Saúde, Ivan Chebli, “embora o número de casos confirmados seja baixo, se não tomarmos cuidado a tendência é a elevação. Além do trabalho da PJF, é importante que a população faça sua parte. A maioria absoluta dos focos estão nos domicílios. As pessoas devem observar as medidas de proteção contra os focos e também permitir que os Agentes de Combate à endemias e Comunitários de Saúde orientem e façam vistorias para que todos nós possamos juntos enfrentar essa ameaça”.
A maioria dos focos estão dentro das residências. O tipo de depósito mais frequente foram vasos/frascos com água, pratos, garrafas retornáveis, considerados depósitos móveis, seguidos de obras, calhas e estruturas abandonadas ou em desuso. Como forma de enfrentar essa realidade, estão sendo realizados mutirões para recolhimento de materiais que podem acumular água. O cronograma segue nos bairros até o mês de março.
O subsecretário de Vigilância em Saúde, Jonathan Ferreira Tomaz, destaca que “para que possamos ter um cenário epidemiológico mais adequado à nossa cidade, é importante que a população faça seu papel, recebendo os agentes e eliminando os focos. Sabemos que 85% dos focos são encontrados dentro das residências. Contamos mais uma vez com esse auxílio popular para que tenhamos um ano de 2023 exitoso no combate às arboviroses”.
O LIRAa consiste em um método simplificado para obtenção rápida de indicadores entomológicos e permite conhecer a distribuição do vetor Aedes aegypti dentro da região. Com o nível de infestação, a SSVS/SS consegue traçar as estratégias de combate, como ações de mobilização social, mutirão de limpeza, vistorias e ações em conjunto de fiscalização, ações educacionais e campanhas de conscientização.
Ferramenta de denúncias
Além de participar ativamente na prevenção contra as arboviroses, a população pode ajudar com denúncias anônimas sobre focos do Aedes Aegypti em Juiz de Fora e região. O sistema tem como finalidade mapear as informações das doenças causadas pelo mosquito: dengue, zika, febre amarela e chikungunya.
O MonitorAr pode ser acessado em qualquer navegador. Ele roda em todas as plataformas: smartphones, tablets, notebooks e computadores. É um sistema em que as pessoas podem realizar denúncias de locais de criadouros do mosquito.
A população também pode auxiliar no combate por meio de denúncias de possíveis focos, através do WhatsApp, pelo número (32) 98432-4608, por ligação telefônica através do 3212-3070 ou pelo e-mail dengue@pjf.mg.gov.br.