A campanha “Março, Mais Mulher, Mais Democracia” é uma iniciativa da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. Ao longo deste mês, as secretarias e órgãos da PJF irão realizar uma série de ações para discutir e promover o empoderamento feminino, para que ele se torne um paradigma das políticas públicas municipais.
As atividades terão caráter educativo, assistencial e cultural, incluindo questões de gênero, assédio, violência contra a mulher, cultura, saúde, direito à cidadania, educação financeira e mercado de trabalho. Neste ano, a campanha tem como o principal mote “Mulheres gestoras de políticas públicas fazendo a diferença em Juiz de Fora.
Para a coordenadora da Casa da Mulher “Maria da Conceição Lammoglia Jabour” da PJF, Maria Cristiane Ribeiro, as mulheres como gestoras de políticas públicas desempenham um papel crucial na transformação e melhoria da cidade. “A Prefeitura de Juiz de Fora é um exemplo de coragem e eficiência, com uma abordagem diferenciada e sensível à causa, o que resulta em políticas mais inclusivas e equitativas. Essas mulheres líderes têm sido pioneiras em diversas áreas, implementando programas e projetos que impactam positivamente a vida das pessoas”, revelou.
A responsável pelo espaço, vinculado à Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), ainda destacou que a liderança feminina traz uma perspectiva única, valorizando a diversidade e combatendo as desigualdades estruturais. “O empoderamento dessas mulheres não só inspira outras a seguirem seus passos, mas também demonstra a eficácia de uma abordagem mais colaborativa na governança”.
Confira no anexo da matéria a programação completa
Origem do Dia da Mulher
Por muitos anos, associou-se o dia 8 de março à ocorrência de grandes incêndios em fábricas, no início do século, quando dezenas de operárias morreram. O mais conhecido desses incidentes foi o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, que vitimou 125 trabalhadoras, a maioria imigrantes judias. O sacrifício das trabalhadoras se incorporou ao imaginário coletivo na luta em prol dos direitos das mulheres, trazendo à tona as más condições enfrentadas por elas durante a Revolução Industrial.
O processo de instituição de um Dia Internacional da Mulher já vinha sendo elaborado pelas socialistas americanas e europeias. A data só foi oficializada em 1975, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o Ano Internacional da Mulher para lembrar suas conquistas políticas e sociais.