Nesta quinta-feira, 23, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) promoveu um encontro na sede da Casa da Mulher sobre o projeto “Acupuntura Urbana - Arte na Ponte”. A iniciativa da Secretaria de Governo (SG) fará intervenção artística na ponte Leopoldina, envolvendo muralismo e outras técnicas. A arte vai se estender até o caminho que leva à Casa da Mulher.
O edital “Acupuntura Urbana - Arte na Ponte” foi viabilizado via emenda parlamentar da vereadora Laiz Perrut, que destinou o valor bruto de R$20 mil para o projeto. A artista Gabi Lemos foi selecionada, via edital, para realizar a intervenção. O objetivo do encontro foi apresentar o projeto às mulheres que integram a oficina de arteterapia oferecida pela Casa da Mulher.
A reunião contou com a presença de representantes da Secretaria de Governo (SG), da vereadora Laiz Perrut, da artista Gabi Lemos, de representantes da Casa da Mulher e de mulheres assistidas pela Casa da Mulher. As mulheres integrantes da oficina de arteterapia foram convidadas e também farão parte do projeto, auxiliando nas intervenções.
O projeto visa viabilizar a pintura da Ponte Leopoldina, local de alto fluxo de pedestres e única ponte de Juiz de Fora que homenageia uma figura feminina. A arte também vai contemplar o percurso da ponte até a Casa da Mulher, importante equipamento público voltado para atendimento humanizado e acolhimento de mulheres em situação de violência doméstica.
Laiz Perrut destaca a importância do projeto e de coletivizar a produção da arte da ponte, além de gerar pertencimento para as mulheres. “A arte é importantíssima e incluir essas mulheres na construção é essencial, pois cria um sentimento de pertencimento e um outro significado para a pintura”, ressalta. A artista Gabi Lemos também enfatiza o senso de pertencimento promovido por uma iniciativa como essa, além da importância de chamar a atenção para uma causa, como a questão da violência contra a mulher.
Para a assessora da Secretaria de Governo (SG), Julia Daibert, que coordena o projeto, a ação se potencializa quando as pessoas que vivem na cidade também são envolvidas. “Em um projeto como esse, que tem como tema o poder feminino, envolver as mulheres atendidas pela Casa da Mulher é muito importante. Ao participarem do processo de transformação do município, elas veem como são essenciais para a cidade”, explica. A coordenadora da Casa da Mulher, Maria Cristiane Ribeiro, também destaca a relevância da participação das mulheres assistidas, uma vez que muitas são vítimas de violência doméstica. “Esse projeto traz para elas sensação de pertencimento, alegria, esperança, além de beleza para nossa cidade”.