INSTITUCIONAL
Histórico - Alfredo Ferreira Lage
Filho de Mariano Procópio Ferreira Lage, o advogado culto e educado, Alfredo Ferreira Lage, foi o responsável pela doação do museu, que leva o nome de seu pai, à municipalidade. Nascido em Juiz de Fora em 1865, permaneceu na cidade até os sete anos, quando o pai faleceu. Seguiu então para a Europa, acompanhado da mãe. Voltaria ao Brasil anos mais tarde para cursar a Faculdade de Direito de São Paulo. Casou-se com a pintora espanhola, Maria Pardos, após a morte de sua mãe e viveu no Rio de Janeiro. Empregava dinheiro na aquisição de preciosidades minerais, freqüentava leilões no Brasil e no exterior, nos quais adquiria telas, jóias, indumentária, móveis, objetos que formaram o embrião do Museu. Recebia doações de muitas personalidades, que incluíam objetos de uso pessoal e peças valiosas do período colonial brasileiro. Aliado a isso, Alfredo cultivava grande paixão pela fotografia, conquistando prêmios em exposições internacionais.
A Villa Lage, residência dele e da mulher em Juiz de Fora, abrigava já precioso acervo. Foi preciso ampliar o espaço disponível para acolher as peças do dono e colecionador. Alfredo tornou-se um dos mecenas de Juiz de Fora. Seu completo laboratório fotográfico foi transferido também para a Villa. Foi presidente do Photo Club do Rio de Janeiro. Jornalista, foi incorporador da Empresa d'O Pharol. Doou à cidade, em 1936, o Museu Mariano Procópio, sob a supervisão da Sociedade Conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio. Morreu em 1944. No ano de 1978, a municipalidade criou a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa).