MUSEU FERROVIÁRIO
Acervo
Criado com o objetivo de resgatar a história e os costumes dos tempos da Maria Fumaça, o Museu Ferroviário de Juiz de Fora é referência para o resgate da memória da ferrovia. O acervo, composto por 400 peças, reúne locomotivas, placas de tráfego, mobiliário, relógios, louças, miniaturas, instrumentos de trabalho e de comunicação e está distribuído em cinco salas temáticas, acompanhado de painéis didáticos que enriquecem a compreensão da sua importância histórica.
O Museu Ferroviário oferece Programa de Educação Patrimonial com visitas guiadas ao acervo. Veja abaixo o roteiro da visita.
Na primeira sala os visitantes são surpreendidos com uma miniatura de locomotiva a vapor. A réplica foi construída por um colecionador que levou vinte anos para concluir o trabalho.
Ainda nesta sala, pode-se conferir um resumo da história e evolução da ferrovia no século XIX. Há relíquias, como placas de identificação das locomotivas, faróis e até apitos originais, do tempo em que a chegada do trem era personalizada pelos sons. Na visita guiada você fica sabendo que namoradas apaixonadas aguardavam o apito do trem para encontrar seus amados.
Crianças são encantadas com o movimento dos trenzinhos circulando na maquete que ilustra o trânsito ferroviário na região.
Para reviver a história do trem nada melhor do que dar um giro pela sala da Agência da Estação. No local, vemos o mobiliário utilizado na época, a estante de bilhetes, a cabine de vendas, o telefone - todos intactos como se o trem estivesse na hora de chegar ou de partir. Na Agência, o destaque é para o telégrafo – instrumento importante para uma época em que a comunicação era restrita e precária. A responsabilidade da estação era confiada ao chefe e seus agentes, funcionários treinados para operar o telégrafo, realizar as ligações telefônicas, o despacho da mercadoria e a entrada e saída dos trens.
Seguindo adiante no passeio pelo Museu Ferroviário, chegamos à Sala de Material Rodante e Aspectos Tecnológicos. Neste espaço é possível saber sobre a sinalização, a manutenção dos equipamentos da ferrovia e ver de perto os componentes internos das locomotivas. A comunicação também tem lugar nessa sala, que agrupa telefones do século XIX. Entre eles, um exemplar portátil, substituído mais tarde pelo telefone sem fio. Sinos ornamentados, em bronze, faróis e lamparinas compõem a exposiçã
No escritório ferroviário, o visitante conhece como era o cotidiano do chefe da estação, revelado em documentos, mata-borrões dispostos nas mesas, armários de época e pela rica coleção composta por vinte e quatro relógios de parede. Resgatados de antigas estações, a coleção encanta pela beleza e significado histórico, já que os relógios cronometravam o fluxo ferroviário em todo o país.
Para entender e reviver o glamour da ferrovia, um ponto alto do acervo é a réplica de uma cabine de primeira classe: a decoração luxuosa e os assentos confortáveis chamam a atenção do público e tem como atração o lavabo exclusivo da cabine.
Completando essa viagem pela história do trem, o Museu Ferroviário abriga, na plataforma, duas locomotivas a vapor originais que marcaram época e que hoje podem ser exploradas pelos visitantes.